domingo, 25 de agosto de 2013

Legião Urbana - Amor Platônico

"Amor Platônico" é uma música da banda Legião Urbana que nunca chegou a ser gravada. No entanto, podemos apreciar a bela letra desta canção.

Amor Platônico
Eu sou apenas alguém
Ou até mesmo ninguém
Talvez alguém invisível
Que a admira a distância
Sem a menor esperança
De um dia tornar-me visível
E você?
Você é o motivo
Do meu amanhecer
E a minha angústia
Ao anoitecer
Você é o brinquedo caro
E eu, a criança pobre
O menino solitário que quer ter o que nao pode
Dono de um amor sublime
Mas culpado por querê-la
Como quem a olha na vitrine
Mas, jamais poderá tê-la
Eu sei de todas as suas tristezas
E alegrias
Mas você nada sabes
Nem da minha fraqueza
Nem da minha covardia
Nem sequer que eu existo
E como um filme banal
Entre o figurante e a atriz principal
Meu papel era irrelevante
Para contracenar no final
No final
No final

Taylor Swift - Love Story

"Love Story" é uma música da cantora estadunidense de country-pop Taylor Swift, lançado como primeiro single do seu disco Fearless. A canção foi escrita por Swift e produzida por Nathan Chapman.
Ela descreve um interesse amoroso de Swift que a família não aceitava, logo a trama Romeu e Julieta serviu de inspiração para parte lírica da música. Porém, o final da canção demonstra uma situação diferente da tragédia Romeu e Julieta, já que o final é feliz.


Love Story (História de Amor)
Nós éramos jovens
Quando eu te vi pela primeira vez
Eu fecho meus olhos
E começo a lembrar
Eu estou parada
Lá na varanda de verão


Eu vejo as luzes
Vejo a festa, os vestidos de gala
Eu te vi fazendo seu caminho
No meio da multidão
Você disse oi
Mal sabia eu


Que você era Romeu
Você estava atirando pedras
E meu pai te disse, fique longe da Julieta
E eu comecei a chorar na escadaria
Te implorando, por favor não vá!


Eu disse


Romeu me leve
à algum lugar em que possamos ficar sozinhos
Eu estarei esperando
Tudo o que precisaremos fazer será correr
Você será o principe
E eu a princesa
Essa é uma história de amor
Querido apenas diga que sim


Então eu fugi
Pro jardim pra te ver
Nós ficamos quietos
Pois estaríamos mortos se eles soubessem
Feche seus olhos
Vamos ficar em silêncio só um tempinho


Porque você era romeu
E eu era uma menina má*
E meu pai te disse, fique longe da julieta
Mas você era tudo pra mim
E implorava, por favor não vá!


Eu disse


Romeu me leve
à algum lugar em que possamos ficar sozinhos
Eu estarei esperando
Tudo o que precisaremos fazer será correr
Você será o principe
E eu a princesa
Essa é uma história de amor
Querido apenas diga que sim


Romeu me salve
Eles estão tentando me dizer como sentir
Esse amor é difícil
Mas é real
Não fique com medo
Faremos superar as dificuldades
Essa é uma história de amor
Querido apenas diga que sim


Eu estava cansada de esperar
Me perguntando se você chegaria até mim
Minha fé em você estava acabando
Quando te encontrei no subúrbio da cidade


Eu disse


Romeu me salve
Eu tenho me sentido tão sozinha
Eu continuo esperando
Mas você nunca vem
Isso está na minha cabeça
Não sei mais o que pensar
Ele ajoelhou-se
E puxou um anel


E disse


Case-se comigo Julieta
Você nunca mais terá que ficar sozinha
Eu te amo
E é só isso que eu realmente sei
Eu falei com o seu pai
Vá escolher o vestido branco
Essa é uma história de amor
Querido apenas diga que sim


Oh oh
Oh oh oh


Nós éramos jovens
Quando eu te vi pela primeira vez

sábado, 24 de agosto de 2013

Casais que marcaram a literatura


 Tristão e Isolda é uma história lendária sobre o trágico amor entre o cavaleiro Tristão, originário da Cornualha, e a princesa irlandesa Isolda  De origem medieval, a lenda foi contada e recontada em muitas diferentes versões ao longo dos séculos. Também foi levada para o cinema em 2006, dirigido por Kevin Reynolds. No elenco James Franco, Sophia Myles e Rufus Sewell

 Romeu e Julieta – William Shakespeare
Suas famílias são inimigas há tempos, mas isso não impediu de os dois se apaixonarem e morrerem por esse amor. A maior história de amor de todos os tempos. Teve inúmeras versões para o teatro, ópera  e cinema e até hoje suscita admiração . Destaco aqui a de1968 dirigida por Franco Zefirelli, com Olivia Hussey, Leonard Whiting e Michael York. Foi grande sucesso de bilheteria e é considerada uma  das melhores versões para o cinema.

Cyrano e Roxane –Cyrano de Bergerac (Edmond Rostand)
A história se passa entre 1640 e 1655. Cyrano de Bergerac é um herói romântico, que combate a covardia, a estupidez e a mentira. Ele ama sua prima, Roxane, moça inteligente, mas um tanto pedante, que gosta de ser cortejada com palavras bonitas e originais. O jovem Cristiano também a ama, mas não sabe falar com brilhantismo, ao contrário de Cyrano, que tem o dom da palavra. Cyrano, sem esperanças de conquistar a prima, em razão de ser bastante feio, resolve ajudar Cristiano a conquistá-la através das palavras.Há várias adaptações para o cinema (inclusive a comédia de 1987 interpretada por Steve Martin e Daryl Hannah, "Roxanne"), mas a melhor é dirigida por Jean-Paul Rappeneau em 1990, com reconstituição de época irrepreensível,  tendo recebido vários prêmios, inclusive o de melhor ator para Gerard Depardieu no Festival de Cannes (ele também foi indicado para o Oscar)

Ulisses e Penélope – A odisséia (Homero)
Com o fim da Guerra de Tróia, o  guerreiro Ulisses retorna para sua amada Penélope, na ilha de Ítaca. No caminho, entre outros perigos, ele enfrenta cíclopes, é tentado por sereias e encontra a brucxa Circe, que transforma metade de seus homens em porcos. Somente dez anos depois, Ulisses chega a seu destino, porém ainda tem de se haver com os pretendentes que assediam sua esposa. Foi levado para o cinema em 1954,  dirigido por Mario Camerini e estrelado por Kirk Douglas de Silvana Mangano. O luxo da produção coloca-a acima da média dos épicos produzidos na Itália naquele período; entre os pontos altos, destaca-se a fotografia, em cores espetaculares.

Quasímodo e Esmeralda – O corcunda de Notre Dame (Victor Hugo)
Quasímodo, o deformado sineiro da catedral de Notre Dame,  é injustamente condenado a ser açoitado. Quando pede água, apenas uma cigana, Esmeralda,  sente compaixão por ele. Quando ela é injustamente acusada de assassinato, ele decide protegê-la. Teve várias versões para o cinema, onde destaco a primeira, de 1934 dirigida por William Dieterle, tendo no elenco Charles Laughton, Maureen Ó’Hara e Edmond Ó’Brien, Teve uma outra, de 1956, dirigida por Jean Delannoy, com  Anthony Quinn e Gina Lollobrigida. Teve também outra, em 2002  em desenho animado dos Estúdios Disney.


 

Os 12 deuses do Olimpo na mitologia grega

1- Zeus

Deus grego Zeus, em God of War
É o deus principal, governante do Monte Olimpo, rei dos deuses e dos homens. Era o senhor do céu e o deus da chuva, aquele que tinha o terrível poder do relâmpago. A tempestade representava a sua fúria. Sua arma era o raio e sua ave a águia, animal em que costumava se transformar. Zeus era um tanto mulherengo e teve diversas esposas e casos com deusas, ninfas e humanas, tendo vários filhos semideuses, entre eles, Hércules e Perseu.

2- Hera

Deusa grega Hera, em God of War
Mulher de Zeus e rainha do Olimpo, Hera é a deusa do matrimônio, do parto e da família. Extremamente ciumenta, é vingativa com as amantes do marido e com os filhos de Zeus que elas geram. Íris, a deusa do arco-íris, era a servente e mensageira de Hera, e o pavão, a sua ave favorita. Para os gregos, Hera e Zeus simbolizam a união homem-mulher.

3- Posêidon

Deus grego Posêidon, em God of War
O irmão mais velho de Zeus e Hades é Posêidon, o deus do oceano. Morava em seu palácio no fundo do mar, junto a sua esposa Anfitrite. Com um movimento de seu tridente, causa terremotos e tsunamis – por isso os navegantes sempre rezavam para esse deus pedindo águas tranquilas e que lhes protegessem dos “monstros marinhos” (que eram as baleias). Posêidon vive procurando aumentar seus domínios em diferentes áreas da Grécia.

4- Atena

Deusa grega Atena, em God of War
É a deusa da sabedoria, imbatível na guerra, nem mesmo Ares lhe era páreo, pois, enquanto este só prezava a guerra violenta e sanguinária, Atena era extremamente estratégica. Filha de Zeus com a primeira mulher dele, Métis. Quando Zeus recebeu a notícia de que Métis estava grávida, ficou com medo de que seu filho o destronasse, como aconteceu com seu pai e seu avô. Carrega uma lança e um escudo chamado Égide e seu símbolo é a mais sábia das aves, a coruja.

5- Ares

Deus grego Ares, em God of War
O terrível deus da guerra é outro filho de Zeus e Hera. Representado como um homem forte e de caráter violento, ele tinha o prazer em apreciar a dor alheia e, no campo de batalha, pode matar um mortal apenas com seu grito de guerra! Quando estão perto dele, as pessoas sentem raiva e vontade de bater uma nas outras. Pai de vários heróis – humanos que são protegidos ou filhos de deuses -, Ares ainda se tornou um dos amantes de Afrodite.

6- Deméter

Deusa grega Deméter, em God of War
Filha de Cronos e Réia, era a deusa das plantas, da terra cultivada, das colheitas e das estações do ano. De seu romance de trágico desfecho com Iásion, Deméter teve um filho chamado Pluto, que posteriormente tornou-se a personificação da riqueza e da abundância. Iásion morreu atingido por um raio fulminante enviado pelo enciumado Zeus ao surpreender juntos os dois amantes. De sua união com sei irmão Zeus nasceu Core que, raptada por Hades, tornou-se Perséfone, a rainha dos mortos.

7- Apolo

Deus grego Apolo, em God of War
Apolo era o deus da luz e do sol, na verdade, os gregos acreditavam que ele era o próprio sol,  conduzindo a sua carruagem dourada e resplandecente no céu, para chegar, à noite, ao oceano onde os seus cavalos se banham, enquanto a noite prevalece. Por isso era chamado também de Febo (brilhante). Seus cabelos eram louros e seus olhos claros como o dia. Também era o deus da música, poesia e da arte de atirar com o arco.

8- Artêmis

Deusa grega Artêmis
Ártemis se tornou a deusa da vida selvagem e da caça. Seus cabelos eram negros e tinha olhos escuros, ao contrário de Apolo, ela era a deusa da noite enluarada. Como era uma caçadora, desprezava a companhia de homens, prometendo ser eternamente virgem. Possuía um arco e flecha como os de Apolo, só que prateados. Apesar de portar o arco, a deusa é protetora dos animais.

9- Hefesto

Deus grego Hefesto, de God of War
Também filho de Zeus e Hera, Hefesto era o arquiteto, o forjador, construtor de todas as obras do Olimpo. Foi ele que, com a ajuda dos Ciclopes, forjou o raio de seu pai Zeus e os gregos antigos acreditavam que as erupções vulcânicas eram causadas por este deus, que forjava no interior das montanhas. Hefesto nasceu tão feio que foi jogado pela mãe, Hera, – a despeito de ela ser a deusa da família – do alto do monte Olimpo.

10- Afrodite

Deusa grega Afrodite, de God of War
Deusa do amor, da beleza e do sexo, Afrodite é a mais bela das deusas. Ela nasceu quando Cronos cortou os testículos de Urano e arremessou-os no mar. Da espuma que surgiu na água, ergueu-se a virgem Afrodite. Sua presença causou tumulto no Olimpo, pois os deuses começaram a brigar para conquistá-la, inclusive Zeus. Temendo que o ciúme pusesse fim à paz que reinava entre eles, Zeus a casou com Hefesto, o mais decidido e tranquilo dos deuses, e também como forma de agradecê-lo por ter forjado os raios.

11- Hermes

Deus grego Hermes, de God of War
Filho de Zeus com a deusa Maia, Hermes era esperto e rápido e estava sempre a serviço de Zeus. Ele era o mensageiro dos deuses e também conduzia a alma dos mortos até o submundo de Hades. Protetor dos viajantes, comerciantes, dos ladrões e trapaceiros, em suma, de tudo que requer habilidade e astúcia. Representado como um homem de sandálias e capacete com asas e também portando em uma das mãos o caduceu, uma vara com duas serpentes entrelaçadas.

12- Dionísio

Deus grego Dionísio
Dionísio, o deus do vinho, das farras e da loucura, era filho de Zeus e Sêmele, princesa tebana, filha de Cadmo e Harmonia. Sêmele, instigada por Hera, rogou a Zeus que a ela se apresentasse em todo seu esplendor. O deus a preveniu de que seria impossível a qualquer mortal resistir a tal visão. Sêmele, que se encontrava grávida na ocasião, não resistiu e caiu fulminada por raios e trovões. Zeus, com o auxílio de Hefesto, retirou-lhe o filho do ventre e o costurou à sua coxa de onde, passado o tempo de gestação, saiu Dionísio.

O que é mitologia?

A Mitologia  é o estudo de mitos, lendas e a interpretação dos mesmos em alguma cultura. Mitos são histórias populares ou religiosas complexas, com vários pontos-de-vista, das pessoas que viviam na época em que os mitos foram criados. Normalmente é uma narrativa, na qual se usa a linguagem simbólica, e que busca retratar e descrever a origem e suposições de alguma cultura, explicar a criação do mundo, do universo, ou qualquer assunto de difícil explicação.

Os mitos geralmente retratam o mundo como ele era antes de o conhecermos. O tempo, o lugar e os personagens sobrenaturais e divindades fizeram com que muitos mitos tivessem um cunho religioso, sendo que em algumas religiões restam alguns resquícios mitológicos.

Amor Platônico

Diotima (aquela que iniciou Sócrates nos mistérios do amor) e Sócrates
Em um dos mais belos textos da literatura mundial, O Banquete, Platão expôs aquilo que seria a sua doutrina sobre o amor.
A narrativa que rememora uma festa acontecida na casa de um famoso poeta (Agatão) vai desencadear uma série de elogios ao deus que, se acreditava, não havia ainda recebido os louvores dos homens. Assim, o deus foi tido por diversos caracteres, desde o deus mais antigo e por isso bom educador, passando por uma força cósmica universal geradora dos seres, até uma dupla característica, uma vulgar e outra ascética, bem como também o deus mais jovem, mais belo e por isso irresponsável, criador, etc.

Chegada a vez de Sócrates falar, surge o problema: Sócrates não sabe falar bem (eloquência). Ele não sabe elogiar, mas gostaria, na forma dialogada, falar do deus. E sua primeira questão é: o que é o amor? Ou seja, antes de falar se ele é bom ou mau, belo ou feio, se ajuda ou se atrapalha na educação, deveríamos saber o que ele é. Para desconcerto geral, Sócrates define o amor como sendo a busca da beleza e do bem. E sendo assim, ele mesmo não pode ser belo nem bom. Quem ama, deseja algo que não tem. Quando se tem, não se deseja mais, ou se se deseja, deseja manter no futuro, o que significa que não o tem. E todos só desejam o melhor, ninguém escolhe o mal voluntariamente. Logo, o amor é o desejo do belo e do bom. Essa definição permite uma compreensão universal do objeto (o amor). Mas não devemos também acreditar que por não ser bom, o amor é mau. Não é uma conclusão necessária. Para isso, Sócrates vai contar o que Diotima contou-lhe sobre o amor.
Para combater o mito que acabara de escutar da boca de um comediógrafo (Aristófanes - mito da alma gêmea), Sócrates mostra o que aprendeu com aquela que o iniciou nos mistérios do amor. Diotima disse ao nosso filósofo que durante uma festa, todos os deuses foram convidados, menos a deusa Penúria. Faminta e isolada, ela procurou alimento nos restos da festa. Porém, ao ver o deus Astuto, deus engenhoso, cheio de recursos e que estava embriagado, deitado num jardim, a deusa resolveu ter um filho com ele. Nasce daí o deus Eros (ou amor), que assume as características de seus pais. Como sua mãe, ele é pobre, carente, faminto, desejante. Mas como seu pai, ele é nobre, cheio de recursos para alcançar o que lhe aprouver, saciando suas necessidades.
Em um nível cósmico, a função do deus é ligar os homens a Zeus, sendo um intermediário entre eles. Aos deuses, o amor leva as súplicas dos homens, seus anseios, suas dúvidas e necessidades através das preces e orações. Aos homens, o deus do amor traz as recomendações aos sacrifícios e honra aos deuses. Por isso, não sendo nem bom nem mal, mortal e também imortal, o amor é o que nos leva a escolher sempre o melhor, a fazer o bem. Ele morre, como um desejo que se acaba, mas logo nos inflama novamente, renascendo na alma dos homens. Todavia, o que é o belo e o bem que o amor busca?
Para Platão, no nível mais imediato, o amor refere-se à nossa sensibilidade e apetites, principalmente o sexual. Vemos, a partir de um corpo, a beleza, e o desejo de procriar nele. Isso significa, inconscientemente, que o desejo por um corpo belo é a tentativa da matéria de se eternizar. Os filhos são uma forma dos pais serem eternos. No entanto, o belo não é somente o corpo, tanto que logo que esse desejo se esvai, percebemos que outros corpos também nos atraem. Assim, passamos do singular (indivíduo) para o universal (todos os indivíduos). Mas ainda nisso não consiste a beleza, apenas participa da ideia. Para Platão, subimos degraus na compreensão da beleza, dos corpos até as ações nas ciências, nas artes e na política, que expandem a ideia de beleza. Mas ela mesma é uma ideia, norteadora das ações humanas, que dirige as almas para o bem absoluto que não pode simplesmente ser conquistado pelo homem encarnado.
Portanto, o homem, como duplo corpo-alma, jamais conhecerá a verdade de modo absoluto. Isso cabe somente aos deuses. Mas nem por isso deve deixar de se desenvolver. É moral dever agir procurando o melhor sempre. Ao homem, ser desejante intermediário entre os deuses e os outros seres não conscientes, cabe buscar o conhecimento que o aproxime dos deuses, não se deixando fascinar pelo sensível, mas buscando compreender o inteligível, o reino das ideias, o que propriamente é o saber. Assim, naturalmente, o homem é filósofo (ou deveria ser!) buscando a sabedoria, entendendo por isso a melhor forma de usar a parte que lhe é principal – a alma – para agir, ser dono dos desejos, compreendendo a função de cada um e não se tornar escravos desses.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Deuses e criaturas da mitologia grega


Adonis Nascido da casca de uma árvore, é o mais belo dos deuses.
Afrodite Deusa do amor, da beleza e da fertilidade.
Apolo Deus da música, da profecia e do arco-e-flecha.
Ares Deus da guerra.
Ártemis Deusa da caça e protetora das amazonas.
Atena Deusa da prudência e da sabedoria. Diz a lenda que Atena saiu adulta de dentro da cabeça de Zeus, aberta com um machado por Hefesto.
Cérbero Cão de três cabeças, o guardião do Inferno. Impedia os vivos de entrarem no reino dos mortos.
Dionísio Deus do vinho, e da fertilidade. Zeus o escondeu em sua coxa quando era bebê.
Eros Ele despertava o amor e o desejo dos homens acertando flechas em seus corações.
Graias Três irmãs que nasceram já velhas. Possuíam apenas um olho e um dente, que revezavam entre si.
Hades Deus dos mortos. Comandava o Tártaro, o mundo inferior.
Hecate Deusa da escuridão, protetora das bruxas e das feiticeiras.
Hefesto Deus do fogo e da metalurgia. Forjava todas as armas e ferramentas dos outros deuses.
Hera É a deusa mais importante da mitologia grega. Esposa de Zeus, reinava a seu lado e era muito ciumenta.
Héracles Filho de Zeus e Alcmena, o grande herói da mitologia grega. Na mitologia romana é conhecido como Hércules.
Hermes Filho espoleta de Zeus, também era seu mensageiro. Protetor dos comerciantes e dos viajantes.
Hidra de Lerna Serpente monstruosa, foi morta por Héracles.
Hypnos Deus do sono.
Medusa Uma das três górgonas. Tinha cobras na cabeça e seu olhar transformava os homens em pedra.
Minotauro Monstro que habitava um palácio-labirinto em Creta. Seu nome original é Astérion.
Narciso Belo rapaz que se apaixonou por seu próprio reflexo.
Nyx Deus da noite.
Orfeu Cantor, poeta e compositor. Era fraquinho, mas sua música acalmava até mesmo mares bravios.
Deus dos rebanhos e dos pastores.
Panacéia Deusa da cura pelas ervas.
Pandora A primeira mulher, criada por Hefesto. Famosa por abrir uma caixa de onde saíram todos os males do mundo.
Pégaso Cavalo alado divino. Algumas lendas dizem que ele nasceu do solo molhado do sangue da Medusa, morta por Perseu.
Perséfone Esposa de Hades. Comandava o mundo inferior a seu lado.
Perseu Herói, filho de Zeus. Matou e cortou a cabeça da Medusa.
Polifemo Cíclope gigante, tentou devorar Ulisses, mas teve seu único olho furado por ele.
Poseidon Deus dos mares e dos terremotos.
Quimera Terrível monstro de duas cabeças que soltava fogo pela boca.
Quíron O mais sábio dos Centauros. Foi o professor de Asclépio, deus da cura e da medicina.
Sereias Monstros marinhos alados, metade mulher, metade peixe.
Tanatos Irmão de Hypnos, deus da morte.
Tífon Monstro gigantesco, conseguiu capturar e aprisionar Zeus.
Tykhe Deusa do acaso e da coincidência.
Zeus Divindade suprema da mitologia grega. Deus do Céu e da Terra

O Amor na Literatura e na Filosofia: Platão, Dante e Shakespeare

O Amor na Literatura: Platão
 
O amor dorme na terra nua, às portas das casas, ou nas ruas profundas por debaixo das estrelas do céu, partilhando sempre a pobreza da sua mãe… No espaço de um dia ora se revela vivo e brilhante, ora à beira da morte.
Platão, O Banquete
 
O amor é pobre, magro, mal apresentado, sem sapatos, sem domicílio, sem outra cama que a terra, dormindo sob as estrelas, sem cobertores, junto das portas e nas ruas, irremediavelmente miserável, imitando a sua mãe.
Platão, O Banquete
 
 
O Amor na Literatura: O amor Platónico em Dante 

Já o luminoso céu, girando sobre si mesmo, tinha voltado nove vezes ao mesmo ponto, quando vi pela primeira vez a gloriosa dama dos meus pensamentos, a quem muitos chamavam Beatriz, na ignorância do seu verdadeiro nome.
Dante Alighieri

 
As suas primeiras palavras causaram-me tal êxtase que, como embriagado, me afastei logo das gentes, para a solidão do meu quarto, para aí pensar na delicadíssima dama que me saudara.
Dante Alighieri.
 
 
O Amor na Literatura: Shakespeare
  
No reino em que as almas flutuam no meio das flores, caminharemos os dois de mãos dadas.
Shakespeare, António e Cleópatra
 
 
O céu está onde vive Julieta. Um gato, um cão, um rato pequeno, o ser mais imundo, vivem no paraíso, pois que podem contemplar o que não me é permitido.
Shakespeare, Romeu e Julieta




 

 

As maiores declarações de amor da literatura universal

Dom Quixote
Miguel de Cervantes
(De Dom Quixote para Dulcinéia)
Ó Dulcinéia del Toboso, dia da minha noite, glória da minha pena, norte dos meus caminhos, estrela da minha ventura (assim o céu te depare favorável em tudo que lhe pedires!), considera, te peço, o lugar e o estado a que a tua ausência me conduziu, e correspondas propícia ao que deves à minha fé! Ó solitárias árvores, que de hoje em diante ficareis acompanhando a minha solidão, dai mostras com o movimento das vossas ramarias de que vos não anoja a minha presença! Ó tu, escudeiro meu, agradável companheiro em meus sucessos prósperos e adversos, toma bem na memória o que vou fazer à tua vista, para que pontualmente o repitas à causadora única de tudo isto!


A Trégua
Mario Benedetti
(Martín Santomé sobre Avella­neda)
Ah, os velhos tempos em que Avellaneda era só um sobrenome, o sobrenome da nova auxiliar (faz apenas cinco meses que anotei: A mocinha não parece ter muita vontade de trabalhar, mas pelo menos compreende o que a gente explica), a etiqueta para identificar aquela pessoinha de testa ampla e boca grande que me olhava com enorme respeito. Ali estava ela agora, diante de mim, envolta em sua manta. Não me lembro de como era ela quando me parecia insignificante, inibida, nada além de simpática. Só me lembro de como é agora: uma deliciosa mulherzinha que me atrai, que me alegra absurdamente o coração, que me conquista.


Romeu e Julieta
William Shakespeare
(De Julieta para Romeu)

Meu inimigo é apenas o teu nome. Continuarias sendo o que és, se acaso Montecchio tu não fosses. Que é Montecchio? Não será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença ao corpo. Sê outro nome. Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume. Assim Romeu, se não tivesse o nome de Romeu, conservara a tão preciosa perfeição que dele é sem esse título. Romeu, risca teu nome, e, em troca dele, que não é parte alguma de ti mesmo, fica comigo inteira.
 
Uma das obras mais conhecidas é “O nascimento de Vênus” do pintor renascentista italiano Sandro Botticelli.
 

A história de Afrodite

Introdução 

Na mitologia grega, Afrodite era a deusa do amor, da beleza corporal e do sexo. Para os gregos, ela tinha uma forte influência no desenvolvimento e prazer sexual das pessoas. Era considerada também a deusa protetora das prostitutas na Grécia Antiga. Foi cultuada nas cidades de Esparta, Atenas e Corinto.

Nascimento e relacionamentos 

De acordo com a mitologia, Afrodite nasceu na ilha de Chipre. Filha de Zeus (deus dos deuses) e Dione (deusa das ninfas), casou-se com Hefesto (deus do fogo). Porém, em função de suas vontades e desejos, possuiu vários amantes (homens mortais e outros deuses). Chegou a ter um filho, Enéias (importante herói da Guerra de Tróia) com o amante Anquises.

Principais filhos de Afrodite: 

- Com Hermes (deus mensageiro) teve o filho Hermafrodito.
- Com Ares (deus da guerra) teve os filhos Eros (deus da paixão e do amor) e Anteros (deus da ordem).
- Com Apolo (deus da luz, da cura e das doenças) teve o filho Himeneu (deus do casamento).
- Com Dionísio (deus do prazer, das festas e do vinho) teve o filho Príapo (deus da fertilidade).

Curiosidades: 
- Na mitologia romana, Afrodite era chamada de Vênus.

- Esta deusa inspirou vários artistas (pintores e escultores), principalmente, na época do Renascimento Cultura. Uma das obras mais conhecidas é “O nascimento de Vênus” do pintor renascentista italiano Sandro Botticelli.

Roda de discussão 1° Ensino Médio C


 
     Os alunos realizaram um debate em sala de aula , com o objetivo de compreender conceitos e teorias, assim como conhecer diferentes percepções sobre as formas do amor.

Amor na literatura e amor na mitologia

 
 
 
Cupido dos romanos e Eros  dos  gregos. Deus brincalhão, astuto, cruel e impiedoso, tiranizava os deuses e os homens, e se divertia com suas vítimas. Filho de Marte e de Vênus, e esposo de Psiquê , espalhava sobre a terra a vida, a alegria, e a fecundidade; imperava no coração humano e em toda a natureza; "é a misteriosa força de afinidade universal, que atrai os elementos e seres, unindo-os, em íntima harmonia, para a maravilhosa obra da geração da vida

Veja como surgiu o amor na mitologia grega

Os sentimentos contraditórios que vivenciam os apaixonados, ora ansiosos e insatisfeitos, ora sentido - se plenos e completos, são interpretados por uma narrativa mítica que explica o dilema de quem ama. Conta essa narrativa que havia uma deusa grega que se chamava Penúria, extremamente miserável, que vivia sedenta e faminta.
Havendo uma grande festa dos deuses, Penúria não fora convidada, mas no final da festa, ela veio e comeu os restos, as migalhas que sobraram. Satisfeita, a deusa dormiu com o deus Poros, um astuto e engenhoso, dono de uma personalidade envolvente. Dessa relação sexual nasceu o deus Eros, mais conhecido como Cupido. 
Eros herdou do pai e da mãe suas características mais evidentes, ora faminto e sedento, ora envolvente e astuto. Desde então toda pessoa que é acertada pela flecha de Eros passa a vivenciar os sentimentos contraditórios que ele herdou simultaneamente de Penúria e de Poros. O mito do amor tenta explicar o conflito dos sentimentos das pessoas apaixonadas.

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